segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Nosso PodCast

É com bastante satisfação que estamos lançando nosso PodCast! Eu mesmo que tenho tirado proveito de ouvir PodCasts de algumas igrejas que eu tenho acompanhado, fico bem contente em lançar nosso próprio PodCast!
Esperamos compartilhar através desse meio muitos de nossos encontros, à medida que conseguirmos gravar as mensagens com um nível mínimo de interrupções, gritos de nenês e coisas que um encontros de grupos pequenos sempre tem, além de outras conversas que queremos promover entre a turma.

Você pode assinar nosso podcast por este endereço:
http://sermoncloud.monkserve.com/EKK/1275/sermons.xml

Você pode acessar nosso canal por este endereço:
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Aproveitando a ocasião, já coloco a primeira mensagem que lançamos:

Mensagem de 29/09

Desfrute!

Observando as lacunas

Esta noite, cantamos algumas músicas com as crianças e brincávamos depois repetindo as músicas sem determinadas palavras: coração, fé, Jesus etc. Cheguei a pensar se temos hoje igrejas que estão repetindo sua forma de ser e tiraram coisas essenciais de seu meio, como Jesus. Igrejas que estão vivendo sem Jesus, impossível? Nem tanto!
Alan Hirsch, para explicar como os movimentos de Cristo foram genuinamente formados, gosta de lembrar da igreja chinesa, houve a revolução cultural na década de 40 que perseguiu duramente tudo aquilo que não colaborava com a doutrina comunista estabelecida por eles, para eliminar o cristianismo de cena, eles estabeleceram o fim de qualquer reunião com mais de 20 pessoas, certamente os crentes da época pensaram que seria realmente o fim do cristianismo chinês: Como viver agora sem o patrimônio que acumulamos até agora? Como viver sem os templos? Como viver sem os seminários? Como viver sem profissionais especilizados no ministério? E eis que daquela época, uma igreja de 2 milhões de pessoas, passou para 100 milhões com toda a perseguição àqueles que ousavam testemunhar a Jesus Cristo. Como? Com tudo aquilo que Jesus tinha realmente deixado, o amor comunitário, sua palavra e o poder do Espírito Santo.
Como muitos de nós crescemos em um ambiente cristão tradicional, é importante lembrar do perigo de institucionalizarmos nossa comunhão antes mesmo de conseguirmos um lugar próprio para reunir e tudo mais. É importante lembrar daquilo que nos faz realmente comunidade e ir ao encontro daquilo que Jesus realmente espera que sejamos: conhecidos pelo amor, pelo nosso cuidado um com os outros e com as demais pessoas, por isso, lembro de recomendações muito importantes que Paulo deixou a uma igreja de Colossos, na Ásia Menor:
"Portanto, como povo escolhido de Deus, santo e amado, revistam-se de profunda compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência. Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou. Acima de tudo, porém, revistam-se do amor, que é o elo perfeito. Que a paz de Cristo seja o juiz em seu coração, visto que vocês foram chamados para viver em paz, como membros de um só corpo. E sejam agradecidos. Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seu coração. Tudo o que fizerem, seja em palavra ou em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus, dando por meio dele graças a Deus Pai" (Colossenses 3:12-17)

Antes de sermos um grupo, somos pessoas que convivemos por causa de Deus que nos une, antes de realizarmos encontros, nos ajuntamos para compartilharmos a vida, antes de realizarmos programas, promovemos oportunidades para que todos aprendam do que é mais sagrado a todos nós, queremos ver nossas crianças crescerem sabendo valorizar a companhia um do outro como ação de Deus promovendo seu amor através de cada um de nós. Nenhuma estrutura pode compensar a falta disso!
Que a gente nunca perca isso de vista